Raizes de uma perola

Se esta perola discorre sobre a sociedade em vigencia entao, afirma-se que a formacao da mesma deve coloca-la em discussao e analise. Porque aquela, ao mesmo tempo em que preconiza a solidariedade uns com os outros, ela idealiza a individualizacao entre os mesmos. De fato, e o que o sistema dita e rege da forma em que estes acontecimentos citados se concretizem.
Entender como se deu o processo de formacao da sociedade capitalista e como montar um quebra-cabeca com mais de 250 pecas: tem que coloca-las com cuidado nos lugares certos, apesar de ser um processo demorado e, ainda, com a figura montada, analisar e discutir o que se fundamentou neste quebra-cabeca. Enfim, tira delas, as conclusoes.
Os fisiocratas, por exemplo, diziam que o processo de acumulacao de de riqueza se baseia no trabalho realizado na terra e nos direitos de propriedade desta. Semelhante, o homem executava antes mesmo dos fisiocratas colocarem essa ideia: aquele retirava da terra para o seu sustento e da familia que fazia parte para a subsistencia. Muitos, como ele faziam a mesma coisa mas, tratando-se de apoderar-se da propriedade, tinham resididos, em si, o sentimento de adquirir individualmente aquilo que plantou e cultivou sozinho.
Eis a contradicao. A terra nao pertencia a ele e sim, a sociedade em que vive. Era um direito de todos, independente da iniciativa de um tomar a terra para fazer um papel rentavel e produtivo. Teria, no caso, socializar o produto do trabalho feito com os demais sendo que, estes demais, executem a mesma coisa para dar a contrapartida a aquele que tomou a atitude.
Se este "socialismo primitivo" fosse regido e fundamentado como modo de producao, jamais surgiriam os MP's asiaticos, os feudais e capitalistas europeus. No fundo, foi necessaria essa existencia destes ultimos para, assim, reparar como a humanidade chegou no seu alto grau de insipiencia na questao do "livre arbitrio" como diziam os textos biblicos.


Diego Silva - Ciencias Economicas