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sábado, 7 de maio de 2011

Meu lugar!




Só quero saber onde vamos parar com essa inconveniência hipócrita da sociedade, em particular a metropolitana, que estabelece uma relação de poder e imposição sobre o humilde por coisas muito vagas.
Motivo este que vim a escrever pela experiência quotidiana mas de caso extremado que ocorreu ontem e hoje: na noite de sexta, fui quase arrancado do assento dentro do ônibus por um passageiro alegando que este tinha marcado lugar com os pertences, sendo que ele tinha colocado pela janela. Acontece que assim como ele, tinha pego fila, pago a passagem e encontrei o lugar vazio e com os pertences do mesmo mas ignorei o caso e sentei no meu lugar de direito. Ele só não bolou mais comigo porque o mesmo percebeu que os demais passageiros se comoveram e ficaram do meu lado, ou seja, o bicho pegaria pro lado dele se o mesmo mexesse comigo.
Finalmente hoje, na tarde deste presente dia, não tive a mesma sorte. fui no assento vazio do lado da janela no fundo do ônibus. indo ate ele, a passageira que estava do lado do assento vazio, pôs a mão e disse:
- A pessoa que tá na frente em pé irá sentar!
e eu disse:
- Entrei de graça neste buzu, por acaso? e não prolonguei não. deixei pra la e fui procurar outro assento na frente.

Quero apontar essa questão porque as pessoas se deixam levar demais pela futilidades, por uma fagulha, para poder expor as suas mágoas culturais familiares através do emprego da força e da falta de educação. Será que isto não poderia ser alocado aos que vivem pedindo nosso voto de dois em dois anos?

Um comentário:

Alan Trudesk disse...

É periculoso e é até perigoso contestar a vaga. É a corrupção que se alastrou e está até nas pequenas ações... Continue escrevendo! Abraço